Desenvolver o sentido de número e capacidades como o cálculo mental e a
estimativa são objetivos que ficam extremamente valorizados nas aulas de
matemática com a introdução da calculadora. Isso porque consideramos que
desenvolver um sentido sobre números é muito mais que fazer contas, é construir
uma rede de idéias, esquemas e operações conceituais que levem o aluno a
utilizar esses conceitos em uma ampla variedade de situações.
Uma nova forma de encarar o cálculo possibilita novas abordagens numéricas,
através de atividades que permitam ao aluno tirar todo o partido do uso da
calculadora, podendo investigar propriedades, verificar possibilidades de
manipulação, tomar decisões em contextos variados, tendo como efeito importante
e decisivo o desenvolvimento de uma atitude de pesquisa e investigação nas aulas
de matemática.
Para que os alunos não fiquem dependentes da calculadora, nem a sub utilizem,
é necessário que aprendam a usá-la de forma correta, utilizando as
possibilidades abertas pelas memórias, teclas das operações e funções diretas,
porcentagens e raiz quadrada, só para falar das calculadoras simples; do ponto
de vista pedagógico, incentivando o seu uso problematizado, refletido e crítico
de forma a permitir a cada momento, analisar a razoabilidade dos resultados que
a calculadora fornece, fomentar o registro, sempre que necessário, dos passos
intermediários do desenvolvimento das estratégias, para que possam analisar
possíveis alterações a serem feitas em seus procedimentos de resolução de um
problema.
Defendemos a idéia de que quando usada de modo planejado, a calculadora não
inibe o pensar matemático; pelo contrário, tem efeito motivador na resolução de
problemas, estimula processos de estimativa e cálculo mental, dá chance aos
professores de proporem problemas com dados mais reais e auxilia na elaboração
de conceitos e na percepção de regularidades. A utilização da calculadora
humaniza e atualiza nossas aulas e permite aos alunos ganharem mais confiança
para trabalhar com problemas e buscar novas experiências de
aprendizagem.
fonte: http://www.mathema.com.br/
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