Quando se tornou sedentário, tornou-se pastor e foi preciso controlar o número de animais que pastoreava (fazia traços no caiado ou usava pedras - cada traço ou pedra representava um animal), para que no regresso nenhum ficasse perdido. É natural que tenha começado a usar os dedos para contar.
Ainda agora, se perguntarmos a idade de uma criança de um ou dois anos, ela mostra-nos os dedos com o número de anos correspondentes, em vez de usar o numeral. E os dedos dos pés também podem servir para contar.
Concluindo, na vida do Homem não existe nada que não esteja de qualquer modo associado, ainda que de forma não evidente, aos números e ao seu conhecimento. Mas como surgiu na mente do Homem a ideia de número e como conseguiu descobrir toda a espantosa série, por vezes simples, outras difíceis e complexas, dos processos Matemáticos? Procurar as origens da Matemática significa ir até aos primórdios da história humana e voltar a percorrer as etapas do desenvolvimento da inteligência desse “mamífero de duas patas” a cuja espécie pertencemos. Os povos da Antiguidade utilizaram diferentes símbolos para representar os números e cada sistema de numeração tinha as suas regras.
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