segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Atividade de Informática: 26/Novembro/2012


Acadêmicas: Keity e Tatiana

Jogo 1: MULTIPLICATION STATION (4º e 5º ano)
·         Nível de dificuldade: médio
·         Conteúdo: multiplicação
·         Competências: o jogador precisa efetuar multiplicações, em determinado intervalo de tempo.
·         Número de jogadores envolvidos: pode ser feito de forma individual ou em dupla;
·         Objetivos: desenvolver e raciocinar a tabuada.

Jogo 2: ZUZUBALÂNCIA (5º ano)
·         Nível de dificuldade: fácil
·         Conteúdo: soma
·         Competências: o jogador precisa colher o máximo de flores possíveis;
·         Número de jogadores envolvidos: 1 (individual)
·         Objetivos: desenvolver a concentração.

Jogo 3: SINAIS E NÚMEROS (5º ano)
·         Nível de dificuldade: fácil
·         Conteúdo: Operações de soma, multiplicação, entre outras.
·         Competências: O jogador deve efetuar operações matemáticas
·         Número de jogadores envolvidos: 1 (individual)
·         Objetivos: O objetivo é localizar números e sinais de modo que você pode construir operações com seus respectivos resultados.

domingo, 4 de novembro de 2012

Triângulo de Sierpinski

 
fonte: http://www.matematicamania.com.br/category/curiosidades/

Pensamento


"Jamais considere seus estudos como uma obrigação, mas como uma oportunidade invejável
para aprender a conhecer a influência libertadora da beleza do reino do espírito, para seu
próprio prazer pessoal e para proveito da comunidade à qual seu futuro trabalho pertencer."
Albert Einstein
fonte: http://matematica-legal.zip.net/

Aprenda a escrever bem




É claro que alguns nascem com um talento natural, mas mesmo esses têm que desenvolvê-lo através da prática. Para aprender a escrever bem, além de estudar gramática há 3 pontos essenciais:



1) Hábito da leitura – como um cirurgião, que antes de fazer sua primeira cirurgia precisa assistir outros cirurgiões fazendo-a, ler livros a respeito e analisar o que outros fizeram antes dele, para que você defina seu estilo e aprenda com quem faz isso há muito tempo, é necessário ler muito. Adquirir o hábito da leitura é essencial para escrever bem, pois só com muitos “modelos” você irá desenvolver sua escrita e seu estilo.



2) Vocabulário – as palavras são as “ferramentas” que usamos para escrever, e só conhecendo as ferramentas é que você irá desempenhar a atividade de forma razoável. Para adquirir um bom vocabulário é necessário ler bastante, como já foi dito acima.



3) Prática – para escrever bem você precisa praticar até atingir o que deseja. Como aprende-se a fazer fazendo, quanto mais você ler, escrever e se informar, melhor irá escrever.

Não basta você achar que escreve bem, é necessário que outras pessoas capacitadas para julgar pensem da mesma forma. Quando escrever algo, peça para um professor ou alguém ligado à educação para ler o que escreveu. Leia também, algum tempo depois, colocando-se no papel do leitor.



O que você sentiu ou entendeu? Era isso que você tinha em mente quando escreveu? Era essa a emoção que pretendia inspirar? O que você quis dizer ficou claro? Há muitas repetições? O texto vai direto ao assunto ou há muitas frases desnecessárias, usadas apenas para “encher linguiça”?



Procure evitar vícios de linguagem (descer pra baixo, há muitos anos atrás, elo de ligação, etc.) mesmo que sejam comuns e “aceitáveis” no seu meio. Usar linguagem regional é diferente de cometer erros de gramática, portanto procure corrigir os seus.



Digite o que escreveu, baixe um corretor ortográfico e peça para revisar, assim você evitará os erros mais gritantes. Procure num dicionário o que não sabe como escrever ou tem dúvidas sobre como usar. Não use palavras que não conhece direito apenas porque as acha “bonitas” ou porque crê que denotam “cultura”. É melhor usar palavras simples de forma correta, que usar palavras rebuscadas fora de contexto.



Escreva sempre, proponha-se a escrever um texto por dia por exemplo. A prática fará com que você escreva cada vez melhor. E não se esqueça de ler bastante, ler o que outros escreveram sempre nos fornece bons modelos e ótimas ideias.



Zailda Coirano
 

Como aprender matemática


Apesar de ser professora de idiomas, sempre fui ótima aluna na área de exatas. Raras foram as provas de matemática em que tirei menos que 10, depois que aprendi a estudar.



Meu desempenho melhorou muito quando eu percebi que a matemática precisa ser entendida. Quando você entende vai lembrar-se da fórmula e também como chegar ao resultado correto.



Se você entende o que está fazendo, conseguirá chegar ao resultado correto até mesmo se não conseguir lembrar-se da fórmula, mas se apenas decorou a fórmula, as chances de você esquecer como fazer o exercício crescem assustadoramente.



Você só vai aprender porcentagem direito quando entender o que significa (partes em cada cem). Se você não entender e fizer um cálculo errado, o resultado pode dar 1.000% errado que você não vai perceber.



A matemática é muito importante em nossa vida, e se você entende o que lhe é ensinado vai levar vantagem em situações nas quais sairia perdendo ou teria muita dificuldade se não tivesse aprendido.



Se você tem 150 reais e vai ao supermercado, mas não sabe fazer “conta de cabeça”, como vai saber quanto pode comprar se não tiver uma calculadora? Mesmo se usar uma calculadora, mas em vez de pressionar “1” pressionar 2 e somar 10 em vez de 20, pode passar vergonha na hora de pagar.



Se o caixa der o troco errado você também irá perceber, e se você for o caixa pode perder seu salário de um mês em um dia se não tiver a mínima ideia do que as operações matemáticas significam.



Voltando ao exemplo do supermercado, para que você compare preços e saiba se realmente é mais vantajoso comprar a marca A ou B, precisa saber regra de três, já que o conteúdo da marca A pode ser diferente da marca B. Sem saber regra de três, como irá saber se a marca A com 250 gramas está mesmo mais barata a 80 centavos que a marca B, que tem 300 gramas e custa 85 centavos?



Se você entende matemática vai saber que a marca A custa menos, mas a marca B é mais barata, porque 300 gramas da marca A custariam 96 centavos, enquanto que 300 gramas da marca B custam 85.



Para que você “se vire” na vida adulta é necessário saber pelo menos o mínimo de matemática, e para aprender de verdade você precisa entender e não apenas decorar.

Para entender você tem que “pensar a respeito” do que está sendo explicado, e não perder tempo fazendo perguntas sem sentido cuja resposta você poderia facilmente descobrir se parasse de tentar se convencer de que “matemática é difícil”.



Zailda Coirano

Decorar é aprender?


O que aprendemos com a prática e com a racionalização é algo dinâmico, que cria links com o que foi aprendido anteriormente e servirá de âncora para o que virá depois. Por outro lado, o que simplesmente decoramos é um bloco estático que ocupa espaço mas não serve para mais nada, além de seu fim específico.



Decoramos a tabuada para aprender a multiplicar, decoramos fórmulas para simplificar nossa vida e não termos que racionalizar a todo instante em que precisarmos da informação, e a utilizamos de forma completa, sem variações.



Mas vejamos como isso funciona na prática, para entender quando é importante decorar e quando temos que racionalizar.



Vamos supor que você gostou de uma música, buscou a letra na internet, pensou sobre ela, admirou sua beleza, pesquisou num dicionário as palavras que não entendeu. Depois disso cantou-a dezenas de vezes junto com o áudio, emocionou-se com ela. Você finalmente aprendeu a música.



Ao mesmo tempo na escola você teve que decorar o hino nacional. Qual a diferença dos dois aprendizados?



Se eu disser a palavra “fúlgido”, que provavelmente você decorou no hino sem saber o que significa, ela lhe parecerá vagamente familiar sem que você se lembre exatamente onde a ouviu; provavelmente não saberá usá-la em frases ou entender seu significado se ela aparecer em outro contexto, ao passo que será capaz de usar uma frase da música que aprendeu como citação ou exemplo, dentro de um contexto diferente.



Se eu disser uma única palavra contida na canção você será capaz de lembrar da canção inteira, ao passo que só será capaz de cantar o hino desde o começo, após os acordes iniciais.



Se você estiver cantando o hino nacional e esquecer uma palavra será incapaz de seguir cantando-o, mas se pular uma palavra na canção que aprendeu você será capaz até de substituí-la por outra de igual significado ou que rime com ela.



O que eu quero dizer é que decoramos um “bloco” e fica muito difícil usar uma parte daquilo, porque não o aprendemos realmente.



Quando ensino o alfabeto em inglês evito fazer com quem meus alunos decorem a canção “ABC”, porque quando vão soletrar, a cada letra têm que cantar a música até chegar na letra que têm que dizer. Quem aprende com a prática consegue dizer cada letra sem ter que começar desde o início do alfabeto.



Se, ao invés disso, depois que tiverem aprendido o alfabeto eles aprenderem a música ABC, aprenderão com muito mais facilidade (usando como link o aprendizado anterior) e aprenderão a música de verdade porque já sabem a ordem do alfabeto e o som das letras.



Decorar só é válido para informação que será usada em bloco, sempre da mesma maneira. Informação que contém partes que podem ser úteis em outro contexto deve ser racionalizadas e aprendidas com a prática, esqueça o “decoreba”.



Zailda Coirano
 

Ensine para aprender


Eu imagino que os professores saibam mais que os alunos sobre determinada matéria não só porque se graduaram na área, mas também porque a ensinam. Quando ensinamos, aprendemos em dobro.



Por que não tirar partido disso na hora de aprender?



Você não precisa ter um “aluno” para ensinar. Ensine você mesmo. Faça de conta que você é um aluno, faça uma pergunta a você mesmo. Agora explique o que você perguntou. Dê uma aula para você mesmo, como se fosse o professor.



Tire partido de sua imagem



Para potencializar isso, dê sua aula para você mesmo na frente do espelho, em voz alta. Sinta-se como um professor, analise o que está dizendo, prepare-se para dar uma aula sobre o assunto que tem que estudar.



Crie um grupo de estudos



Se você tem colegas de classe dispostos a aprender realmente, convide-os para formar um grupo de estudos. Dessa maneira um pode ensinar o outro, e todos irão aprender mais.



Um grupo de estudos pode se reunir uma ou duas vezes por semana e revisar a matéria ensinada naquele período. Quem sabe mais determinado assunto ensina os outros membros do grupo, e assim os que têm dúvidas irão entender, quem está ensinando irá aprender mais também.



O fato de ter um dia e hora marcados também diminui a possibilidade de você adiar seu momento de estudos ou de não estudar. Quando marcamos um compromisso com outras pessoas nossa tendência de deixá-lo de lado é muito menor do que quando assumimos um compromisso conosco mesmos.



Monitor de estudos



Considere a possibilidade de marcar hora com outros alunos para ensinar a eles o que sabe. Quanto mais você ensinar, melhor irá saber o conteúdo. Já diz o ditado que ninguém é tão sábio que não tenha nada para aprender nem tão estúpido que não tenha nada para ensinar. Com certeza muitos dos tópicos que você domina e que considera fáceis são problema para outros colegas, e vice-versa. Ensinando-os seus colegas poderão retribuir, ensinando o que você também não entende direito.



Seja estudando sozinho e ensinando a si mesmo na frente do espelho ou estudando em grupo, ensinando aos outros o que sabe, você em breve perceberá que aprende muito mais e com bem menos esforço.



Zailda Coirano